Calejado de caminhar
Ao redor de tuas paragens
Férteis paisagens
Fustiga-se em esteira macia
Numa silenciosa insolação
De virar-se
Revirar-se
Virar-se
Revirar-se
Virar-se
Revirar-se
Em seu leito de brasa-viva
Numa azia corrosiva
Com cantil repleto de água
A boca é sol a pino no deserto
Sentado a sombra ácida das palmeiras
Camelos saciados
Crianças na aurora ingênua despojados no dique
E cirandando seu brotar em umidade feliz
O Tuareg quase réptil
Des-ca-man-do
Ca-ma-da
Por
ca-ma-da
Da
der-me
À
e-pi-der-me
Des
ca
man
do
Ca
ma
da
Por
Ca
ma
da
Deixa-se revelar
Num choro copioso
De areia
Choro de ampulheta