quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Soneto da masturbação - Ode a punheta

Faço sexo seguro
a anos com a mesma vadia
ela come meu falo
enche sua palma vazia

Me deleito em suas cavidades
mal traçadas pela vida
cicatrizes das idades
da jovialidade perdida

Lambuzo teus morros
satisfaço a mim, meu ego,
estremeço de gozos

Uivo num grito cego
a vontade de tê-la atroz
de novo, meter-la veloz

...

Há anos eu transo alegria
numa desapegada ilusão
dum egoísmo racional
de conhecer meu próprio pau
fodendo com segurança e emoção
minha mão vadia

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